quinta-feira, agosto 27, 2009

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A pobreza que eles devotam à mocidade
É o que me difunde
Me exaspera, me desilude
E o que há de ser?

-Não há de ser nada

Só o tempo há de alumiar
A confusão daquela mente
[ tão inocente
Que foi tecendo seu desvario em cordel

- Um teatro mágico no papel

E que importância tem isso
Perante meus poucos anos de paixão?
Eis aí, um dilema.

- Teu dilema.

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