quarta-feira, agosto 12, 2009

Cartas Compiladas

'Escribo-te por todos los poetas delirantes, todos los corazones en la deriva que habían encontrado un seguro portuario y que tienden a hacer de este puerto su más sublime certeza.

Del día que me quieras, el brillo de la luna será siempre inexplicable ante meras palabras.
Por ti, Cariño.'


Querido Dia,

Não hei de começar a redigir a partir de ti, mas, como já deves saber, és tu que me renovas a razão de ser tomado por esse ‘sentimento do mundo’ a cada ciclo concluído e a cada iniciado. Não que não houvesse outra forma de escrever-te, contudo, essa foi a primeira que me veio à tona. Há tantas palavras a usar. Há tanto o que expressar. Mas, a serenidade devotada desfaz toda e qualquer necessidade de explicações infinitas. E bem pensando, por mais que buscasse signos para significar minha sucessão de sentimentos, tudo não passaria de um ciclo eterno onde cada expressão seria mais uma e só o que ficasse retido em mim seria a realidade viva. Creio que já tenhamos afinidade o bastante para que tu possas compreender até onde quero chegar.
Há determinado tipo de pessoas que compilaria montes de cartas avulsas, dos melhores aos piores devaneios, só para ter a certeza de que tem matéria suficiente para debruçar-se perante a vida e entregar-se a mais sublime das frenesis: O Encantamento. Contudo, há outras que acreditam ter aprendido o bastante sobre o que se pode ensinar em matéria de (des)Encantamento e por consequência, traduzem aquela sutil frenesi em conforto. Isso mesmo, meu bem: conforto! Não devia ser tão franco, mas, talvez esteja enquadrado nessa singular categoria. Sempre fui desse tipo que só necessita de conforto para delirar mais que meus próprios poetas. É como entoar aos quatro cantos que o que se pede é pouco, pelo menos em tese, mas, em prática torna-se repleto e sublime. Refiro-me aos pequenos atos, mais ínfimos que sejam; sobre letras mal traçadas em linhas de caderno e ilusões de bolso; cheiros que nos ficam impregnados na roupa por toda uma vida... Juntando isso ao fato de estarmos perante um outro alguém que a cada movimento nos desperta o desejo de termos podido estar presente em sua vida deste sempre.
Eu devaneio deveras. Eu te escuto deveras. Eu te quero deveras.
Mas, sabes sobre o que realmente refiro-me, meu bem?
Sobre a sorte de um amor tranquilo e daqui partirmos para onde os bons ventos nos queiram levar... Escrever mais alguns versos para dizer que tudo que tem você me encanta; solos de sax e flautas transversais... Imaginar o que seria e o que vai ser.


Mío, siempre tuyo, Cariño;

AL

2 comentários:

  1. in love hein miks
    boa sorte aí nos temas pra tuas cartas compiladas rs
    bjbj

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  2. Moow, Moow!
    A vaca tá aprendendo a escrever! *-*
    IOAEHAIOEHIO, brink's.

    Sorte no namoro, filha! :D
    Mas lembre-se, não esqueça dos livros pra tar na Federal ano que vem. rs

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